Soneto da Hora Final
Será assim, amiga: um certo dia
Estando nós a contemplar o poente
Sentiremos no rosto, de repente,
O beijo leve de uma aragem fria.
Tu me olharás silenciosamente
E eu te olharei também, com nostalgia
E partiremos, tontos de poesia
Para a porta de trevas, aberta em frente.
Ao transpor as fronteiras do segredo
Eu, calmo, te direi: - Não tenhas medo
E tu, tranqüila, me dirás: - Sê forte.
E como dois antigos namorados
Noturnamente tristes e enlaçados
Nós entraremos nos jardins da morte.
Vinicius de Moraes
O nome do meu blog.
Aqui é um começo interminavel
nunca aprendemos tudo
sempre estamos em desenvolvimento
sou um aprendiz
você também
eterno!
aprendiz da vida.
Meu grande amigo!
ResponderExcluirLindo poema de Vinicius e parabéns pela escolha do nome do teu blog, inspirado neste poema.
Quem tem a alma sensível como a tua sempre nos surpreende com surpresas lindas.
Também estou com saudade... muita!
Devemos recomeçar nossas aulas.
Uma grande abraço e ótimo final de semana!.
Belas paralavras de Moraes...lindas, como sempre!
ResponderExcluirBjs
Vinicius tem tão belas palavras, o Moraes e o Giglioli, boa escolha para o nome do blog.
ResponderExcluirÉ muito emocionante esse poema. Há vida em textos...
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